Ok!
eu sei que não é nenhuma novidade uma garota de 17 anos dizer o que eu vou dizer.
Pelo menos, não nos dias de hoje. Mas mesmo assim eu vou dizer. Eu sou uma apaixonada por....ah, não sei se falo. Será? E se vocês pensarem mal de mim? Ah está bem. Vou falar. Ah Crepúsculo...Ahn? E falei muito baixo? Tá, oh presta atenção: Crepúsculo...
Ai que saco! acho que é você que não escuta!! Está bem: EU SOU APAIONADA POR CREPÚSCULO!!! Pronto falei... sabe não é porque está na moda. Se fosse por isso eu nem leria. Eu não liguei quando começou esse alvoroço. Será em setembro ou outubro do ano passado? Agosto talvez? Não sei. Só sei que quando foi lançado, eu nem me preocupei em pesquisar. Não me deixo levar por modas fúteis. E eu realmente achei que fosse isso. Crepúsculo é igual a um monte de patricinhas lendo porque está na moda. Não porque o livro é bom! Eu sei, foi preconceito. Muito. Há um mês e pouco eu fui apresentada à Isabella, Edward, Alice, Carlisle, Charlie, Esme, Renne, Rosalie, Emmet, Jasper, Jacob, Renesmme.
Eu conheci a cidade de Forks. A cidade mais chuvosa e fria dos EUA. Pode olhar no google!
Eu conheci uma garota tímida. Insegura. Desajeitada. Mas que é capaz de se anular pelos outros. Ela parecia um ímã para perigo. Tem um namorado vampiro. Um melhor amigo lobisomem. E o sangue mais provocante que lhe causa bastante problema. Ela quase foi atacada por vários homens numa rua escura. Sobreviveu, embora despedaçada, à perda de seu grande amor. Só para cruzar o atlântico e tentar salvar a vida dele depois. Ela foi considerada o prêmio de uma caçada excitante. Que desafiava seis vampiros a proteger uma simples humana. O que só melhorava as coisas. E então foi perseguida para vingar-se a morte de um vampiro. O amor da vida de alguém. Ela tem uma mente distorcida, cuja capacidade de deixar o poder exercido sobre a mente “normal” dos outros, é inútil sobre ela. Isso é instigante. E frustante.
Eu conheci uma família de sete vampiros. O maior clã do mundo. E que não se alimenta de sua presa natural. Talvez por isso sejam capazes de conviver juntos. Porque são mais "humanos" que os outros. Desenvolveram relações baseadas em amor. Em apoio mútuo. Não em simples conviniências. Os olhos deles são dourados. A pele é dura e fria como mármore. São rápidos. Muito rápidos. E são bonitos. Absoluta e perfeitamente lindos. Um convite à presa.
Um vampiro em especial me chamou a atenção. Ele nem sempre obedeceu à principal, e talvez única regra da família. Ele já bebeu sangue humano. Mesmo depois que os anos mais díceis passaram. Por opção, não por falta de controle. Na sua "adolescência rebelde". Quando saiu para ver o mundo. Não acreditando no que os pais diziam ser o melhor. Ele matou homens-monstrons. Para aliviar a consciência do seu próprio. Eventualmente, ele cansou de brincar de Deus. O bom filho à casa torna. E ele era um bom filho. Voltou para seus pais.
Um após outro foram chegando seus irmãos. E a família ficou completa. Exceto pela ausência de um amor. Mas ele não sentia falta. Passaram-se quase cem anos. E então ela apareceu. O meteorito. E fez seu céu brilhar. Ele ficou cego com a luz. Mas nem tudo pode ser perfeito. A responsável por mudar completamente a sua vida era uma humana. Uma frágil e linda humana. Que não tinha noção da própria capacidade. Própria força. Própria coragem. Como se não bastasse tinha o sangue mais cheiroso que ele tinha sentiso. O mais atrativo. La tua cantante! E por mais inacreditável que fosse, ela correspondeu ao sentimento. Ela não teve medo. Não vacilou um minuto sequer. Nem quando ele se mostrou com realmente era. Ela nunca o tinha visto mais bonito. Ele tentou não se aproximar. Não ser egoísta ao ponto de arriscar a vida dela só para que ele fosse feliz.
Mas, caramba! Ela ERA um ímã para o perigo! Ele precisava ficar por perto para protegê-la. Só que era perigoso para ela. Com seu doce cheiro. Uma presa tão boa. Tão fácil. Mas ao mesmo tempo tempo tão impossível. Sua mente sã, que ainda lutava contra o monstro que iria matá-la e sugar toda a vida do seu corpo, sabia que seria impossível viver sem ela. A dor da perda seria muito maior que a satisfação da luxúria. Há algum tempo que a observava dormir. Ela murmurou o seu nome uma noite. E não era pesadelo. Veio acompanhado de um suspiro!
Com o tempo ele desistiu de evitá-la. Achou que era possível se controlar. Caso se preparasse para isso. E se preparou. Passou a caçar mais. Mais que o necessário para satisfazê-lo. Contudo, tinha que se precaver. E pensou que se passasse muito tempo inalando seu cheiro, eventualmente se acostumaria com ele. Se ela o aceitasse. Ele não iria revelar o que era. Ela sairia correndo se soubesse. E ele não podia suportar a ideia de tê-la longe.
Mas ela era muito perceptiva. Ouviu lendas que poderiam, que deveriam ser falsas. Ligou os pontos. E a verdade apareceu. Ele esperou o medo. Esperou que ela fugisse correndo e gritando. Apavorada. Ao invés disso, recebeu um "tarde demais". Como era isso?? Ela não se importava de colocar sua vida em risco?? De estar perto do seu predador natural?? Do mais perigoso predador??
Não podia ser! Ela devia estar em choque. Ou algo do gênero. Ele ainda esperava pelo pânico da verdade. Que nunca apareceu.
No seu lugar apareceu amor! Um sentimento forte! Devastador! Que era capaz de ultrapassar qualquer barreira. Qualquer perigo. Um amor intenso que só aumentava, se alimentando do outro. Os problemas apareceram. E muitos!!
Não é fácil levar o melhor vinho para a festa e não deixar que as pessoas apreciem-no.
Houve erro ao fazer o que era certo. Ou pelo menos o que achava ser o certo. Houve dor. E lágrimas. E ressusgimento. Ressurgimento esse que só foi possível com a volta para o lar. Para o lugar onde se precisava e se queria estar.
O cordeiro idiota finalmente venceu.... E se tornou um leão masoquista!!!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
De onde surgiu o zumbido, exatamente (mencionado em “zumbidos do passado”)
Isso se é possível determinar de onde ele apareceu.
Recapitulando:
tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas. Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando. Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação?? Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo. Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão. Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa. Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente. Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim. E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela. Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela. Mostrando o quanto ninguém se importava com ela. O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento. Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”? Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade. Minhas amigas? Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim. Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática! Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.
A partir do momento que comecei a pensar assim minha auto-estima e, por consequencia minha vida deslancharam.
Eu não conseguia mais sorrir. Tudo era forçado. Sempre.
Eu não conversava mais com ninguém. Não tinha amigos.
Não prestava atenção na minha família.
Eu me tranquei numa bolha. Tudo que eu fazia era ouvir música, ler e estudar.
Cuidar de mim e me alimentar vinha por consequência.
Eu ia a extremos do meu humor. Uma hora irritada com tudo.
Outra hora tão sensível que um comercial de tv me fazia chorar.
Eu só ouvia punk. Me vestia de preto e tal.
Não é preconceito (pelo amor de Deus!) mas todo mundo acha que só porque se tem esse gosto, a pessoa já sofreu de tudo e passou pelas piores situações.
Isso era para assustar.
Para que as pessoas não tentassem se aproximar de mim.
Não. Eu não poderia admitir ser traída mais uma vez.
Porque era assim que eu me sentia. Traída. Traída pelas minhas amigas.
Elas tinham fingido ser o que não eram para arrancar coisas de mim e depois ficarem rindo da minha cara pelas costas.
Hoje, pensando nisso, eu percebo como eu achava que o meu umbigo era o centro do mundo. Pelo menos do nosso mundo.
Tudo o que aconteceu foi por mim. Porque elas queriam me atingir. Me prejudicar.
Eu era grossa e fechada.
Ninguém podia ultrapassar a barreira que eu, cuidadosamente, criei para me manter longe de confusão.
Eu perdi o jeito de lidar com as pessoas. Eu não sabia mais manter uma conversa leve,
agradável.
Eu nem mesmo tinha cabeça para aguentar as futilidades alheias. E para mim tudo era futilidade.
Eu passei a sentir falta de alguma coisa. Eu não sabia o que era. E ainda não sei. Isso porque eu ainda sinto essa falta.
É uma sensação de vazio enorme. Como se um buraco tivesse se abrindo no meu peito.
Sinto falta de uma coisa que eu nunca tive.
(“meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.”- índios – legião urbana)
Ela sempre aparece quando estou sozinha. Pelo menos agora. Para o meu sincero agradecimento.
Antes ela vinha a qualquer hora. Aliás, ela nem ia embora. Ficava como uma onda.
Às vezes, forte, às vezes baixa e calma. Mas sempre estava ali.
Hoje em dia, ela volta quando alquem me dá adeus. Mesmo que por um breve período de tempo.
Ou quando eu termino de ver um bom filme. Ou de ler um bom livro.
Às vezes ela ainda me pega de surpresa quando eu estou vendo um filme romântico.
Ou quando ouço uma música mais deprê.
Mas é mais fácil de suportar.
Pelo menos eu sei que meus fantasmas vão me dixar em paz em breve.
Sim, porque o vazio sempre vem junto com eles.
Esses fantasmas me lembram de tudo que eu sentia antes. Da dor. Da raiva.
Da insignificância.
E lá no fundo ficam me dizendo que nada mudou. Nada.
Mas como eu disse, graçaz a deus eles vão embora. Depois de algum tempo.
E eu ainda consigo manter minha lucidez. Mesmo depois de tudo ficar escuro.
Eu aprendi a esperar pelo sol. Sem prestar muita atenção às sombras.
Só o suficiente para que elas não me engulam.
Recapitulando:
tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas. Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando. Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação?? Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo. Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão. Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa. Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente. Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim. E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela. Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela. Mostrando o quanto ninguém se importava com ela. O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento. Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”? Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade. Minhas amigas? Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim. Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática! Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.
A partir do momento que comecei a pensar assim minha auto-estima e, por consequencia minha vida deslancharam.
Eu não conseguia mais sorrir. Tudo era forçado. Sempre.
Eu não conversava mais com ninguém. Não tinha amigos.
Não prestava atenção na minha família.
Eu me tranquei numa bolha. Tudo que eu fazia era ouvir música, ler e estudar.
Cuidar de mim e me alimentar vinha por consequência.
Eu ia a extremos do meu humor. Uma hora irritada com tudo.
Outra hora tão sensível que um comercial de tv me fazia chorar.
Eu só ouvia punk. Me vestia de preto e tal.
Não é preconceito (pelo amor de Deus!) mas todo mundo acha que só porque se tem esse gosto, a pessoa já sofreu de tudo e passou pelas piores situações.
Isso era para assustar.
Para que as pessoas não tentassem se aproximar de mim.
Não. Eu não poderia admitir ser traída mais uma vez.
Porque era assim que eu me sentia. Traída. Traída pelas minhas amigas.
Elas tinham fingido ser o que não eram para arrancar coisas de mim e depois ficarem rindo da minha cara pelas costas.
Hoje, pensando nisso, eu percebo como eu achava que o meu umbigo era o centro do mundo. Pelo menos do nosso mundo.
Tudo o que aconteceu foi por mim. Porque elas queriam me atingir. Me prejudicar.
Eu era grossa e fechada.
Ninguém podia ultrapassar a barreira que eu, cuidadosamente, criei para me manter longe de confusão.
Eu perdi o jeito de lidar com as pessoas. Eu não sabia mais manter uma conversa leve,
agradável.
Eu nem mesmo tinha cabeça para aguentar as futilidades alheias. E para mim tudo era futilidade.
Eu passei a sentir falta de alguma coisa. Eu não sabia o que era. E ainda não sei. Isso porque eu ainda sinto essa falta.
É uma sensação de vazio enorme. Como se um buraco tivesse se abrindo no meu peito.
Sinto falta de uma coisa que eu nunca tive.
(“meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.”- índios – legião urbana)
Ela sempre aparece quando estou sozinha. Pelo menos agora. Para o meu sincero agradecimento.
Antes ela vinha a qualquer hora. Aliás, ela nem ia embora. Ficava como uma onda.
Às vezes, forte, às vezes baixa e calma. Mas sempre estava ali.
Hoje em dia, ela volta quando alquem me dá adeus. Mesmo que por um breve período de tempo.
Ou quando eu termino de ver um bom filme. Ou de ler um bom livro.
Às vezes ela ainda me pega de surpresa quando eu estou vendo um filme romântico.
Ou quando ouço uma música mais deprê.
Mas é mais fácil de suportar.
Pelo menos eu sei que meus fantasmas vão me dixar em paz em breve.
Sim, porque o vazio sempre vem junto com eles.
Esses fantasmas me lembram de tudo que eu sentia antes. Da dor. Da raiva.
Da insignificância.
E lá no fundo ficam me dizendo que nada mudou. Nada.
Mas como eu disse, graçaz a deus eles vão embora. Depois de algum tempo.
E eu ainda consigo manter minha lucidez. Mesmo depois de tudo ficar escuro.
Eu aprendi a esperar pelo sol. Sem prestar muita atenção às sombras.
Só o suficiente para que elas não me engulam.
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zumbidoss do passado....
É como se fosse uma abelhinha que fica zunindo o tempo todo por trás do barulho da TV....
Você tenta ignorar. Tenta mudar de canal. Mas nada tira aquilo.
Tenta se deixar levar pelos sons da tv, o suficiente para que o som não te incomode.
Às vezes até consegue. Passa alguma coisa que chama a atenção. Mas, no fundo, no seu subconciente você sabe que o zumbido continua lá.
Minha mãe viajou hoje. Acabou de sair, com minha irmã, meu sobrinho e meu cunhado.
Foram para São Paulo. Ela era a maior parte da minha tv. A mais importante pelo menos.
Agora so sobrou as imagens. O som sumiu. E advinha? O zumbido voltou com força total!
Eu não sei exatamente quando ele apareceu. Um dia eu acordei e ele estava lá. Me atormentando.
Também não tenho certeza de quem foi a maldita abelha que colocou esse zumbido lá.
Mas tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas.
Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando.
Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação??
Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo.
Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão.
Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa.
Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente.
Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim.
E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela.
Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela.
Mostrando o quanto ninguém se importava com ela.
O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento.
Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”?
Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade.
Minhas amigas?
Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim.
Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática!
Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.
Mas tudo passa.
Mesmo que a gente ache impossível suportar.
Tudo se acalma.
Tudo perde um pouco do brilho. Seja ele bom, ou não.
Ainda assim ficam marcas.
Marcas que mudam a personalidade da gente para sempre.
Eu tive muitas marcas.
A mais sensível é o vazio. O vazio que eu sinto quando estou só.
Quando alguém se vai da minha vida.
É aquele zumbido que eu disse lá em cima.
Eu sempre sei quando ele vai chegar. Da para sentir. Mas não dá para evitar.
Nunca. Nunca.
Eventualmente ele vai ficando mais fraco depois de algumas horas.
Às vezes demora.
Mas meu único consolo é que ele se vai. Assim como apareceu.
Você tenta ignorar. Tenta mudar de canal. Mas nada tira aquilo.
Tenta se deixar levar pelos sons da tv, o suficiente para que o som não te incomode.
Às vezes até consegue. Passa alguma coisa que chama a atenção. Mas, no fundo, no seu subconciente você sabe que o zumbido continua lá.
Minha mãe viajou hoje. Acabou de sair, com minha irmã, meu sobrinho e meu cunhado.
Foram para São Paulo. Ela era a maior parte da minha tv. A mais importante pelo menos.
Agora so sobrou as imagens. O som sumiu. E advinha? O zumbido voltou com força total!
Eu não sei exatamente quando ele apareceu. Um dia eu acordei e ele estava lá. Me atormentando.
Também não tenho certeza de quem foi a maldita abelha que colocou esse zumbido lá.
Mas tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas.
Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando.
Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação??
Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo.
Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão.
Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa.
Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente.
Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim.
E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela.
Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela.
Mostrando o quanto ninguém se importava com ela.
O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento.
Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”?
Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade.
Minhas amigas?
Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim.
Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática!
Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.
Mas tudo passa.
Mesmo que a gente ache impossível suportar.
Tudo se acalma.
Tudo perde um pouco do brilho. Seja ele bom, ou não.
Ainda assim ficam marcas.
Marcas que mudam a personalidade da gente para sempre.
Eu tive muitas marcas.
A mais sensível é o vazio. O vazio que eu sinto quando estou só.
Quando alguém se vai da minha vida.
É aquele zumbido que eu disse lá em cima.
Eu sempre sei quando ele vai chegar. Da para sentir. Mas não dá para evitar.
Nunca. Nunca.
Eventualmente ele vai ficando mais fraco depois de algumas horas.
Às vezes demora.
Mas meu único consolo é que ele se vai. Assim como apareceu.
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sábado, 12 de setembro de 2009
Algumas dúvidas....
Eu realmente não entendo...como as escolas públicas podem substituir as aulas de redação, no último ano do ensino médio para dar aulas de Artes??
E na hora da redação do vestibular? Ou do ENEM? Eu desenho na folha??
E as aulas de Matemática e Português que são reduzidas para dar espaço a aulas como Filosofia, Sociologia, Artes? Elas não vão fazer falta para a gente?
Ok, eu sei que estas são muito importantes
também, pois conscientizam os alunos, os fazem enxergar o mundo em que vivem, o que deveria ou não ser feito, para melhorar isso ou aquilo. Porém, não é justo diminuir a carga horária dos estudantes, justamente quando eles mais precisam se preparar para concorrer ao ingresso no ensino superior.
Haha...talvez seja essa a intenção não é? Incapacitar os alunos, para tornar os índices de educação de país subdesenvolvido cada vez mais "corretos".
Ou talvez o governo queira que só os melhores dos melhores ingressem nas universidades, só que estes devem inventar um jeito de conseguir aprender o necessário porque o governo não vai ajudar nisso também não é? Ele já é responsável por todos esse planos políticos esplêndidos, que ajudam os que não tem condições de custear uma graduação. Como o governo é bonzinho
Ele também não precisa super visionar a educação do país, vendo o que está ou não funcionando não é? Afinal de contas, seus filhos têm o melhor obviamente. A gente pagar os nossos impostos para manter esse país é só um mero detalhe, a gente não precisa vê-los retornando para a população em forma de obras que melhorem a qualidade de vida, claro que não para que??
Na minha escola, por exemplo, eu tenho um professor que chega na sala de aula, ele é substituto, se senta na carteira dele e passa a pagina do livro da matéria para a gente e espera que a gente entenda sozinhos.
Ah O único detalhe é que ele dá aula de Química e, sinceramente, eu nunca vi ninguém aprender alguma coisa de Química SÓ lendo um livro. Eu não fui à última aula dele, mas me disseram que ele resolveu explicar a matéria, tomara se não vamos ter que tomar providências quanto a isso na administração da escola.
E na hora da redação do vestibular? Ou do ENEM? Eu desenho na folha??
E as aulas de Matemática e Português que são reduzidas para dar espaço a aulas como Filosofia, Sociologia, Artes? Elas não vão fazer falta para a gente?
Ok, eu sei que estas são muito importantes
também, pois conscientizam os alunos, os fazem enxergar o mundo em que vivem, o que deveria ou não ser feito, para melhorar isso ou aquilo. Porém, não é justo diminuir a carga horária dos estudantes, justamente quando eles mais precisam se preparar para concorrer ao ingresso no ensino superior.
Haha...talvez seja essa a intenção não é? Incapacitar os alunos, para tornar os índices de educação de país subdesenvolvido cada vez mais "corretos".
Ou talvez o governo queira que só os melhores dos melhores ingressem nas universidades, só que estes devem inventar um jeito de conseguir aprender o necessário porque o governo não vai ajudar nisso também não é? Ele já é responsável por todos esse planos políticos esplêndidos, que ajudam os que não tem condições de custear uma graduação. Como o governo é bonzinho
Ele também não precisa super visionar a educação do país, vendo o que está ou não funcionando não é? Afinal de contas, seus filhos têm o melhor obviamente. A gente pagar os nossos impostos para manter esse país é só um mero detalhe, a gente não precisa vê-los retornando para a população em forma de obras que melhorem a qualidade de vida, claro que não para que??
Na minha escola, por exemplo, eu tenho um professor que chega na sala de aula, ele é substituto, se senta na carteira dele e passa a pagina do livro da matéria para a gente e espera que a gente entenda sozinhos.
Ah O único detalhe é que ele dá aula de Química e, sinceramente, eu nunca vi ninguém aprender alguma coisa de Química SÓ lendo um livro. Eu não fui à última aula dele, mas me disseram que ele resolveu explicar a matéria, tomara se não vamos ter que tomar providências quanto a isso na administração da escola.
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