Como de tal sentimento nunca experimentado
Posso eu sentir imensa falta?
Sinto falta dos seus lábios a dizer que me ama
De seu sorrisoque me tira o desassossego
De seu colo onde me aninha até que de tudo me esqueça
Até de meu nome!
Oh, meu jovem senhor! Como posso sentir isso
Se nunca o vi ou o toquei?
A chuva que cai forte e absoluta
Lava o mundo e o deixa despido frente amim
Posso ver minha angústia e solidão lá refletidas.
Mas também há outra coisa.
Me viro, remexo no profundo do meu ser e encontro;
É mais uma vez o desejo por ti!
O desejo por tua calmaria que me ampara.
Oh, meu belo senhor! Quem és tu? Onde estás?
Procuro por ti pelas praças, bares, esquinas
Meu deus, procuro-te até dentro das pessoas nos lugares mais improváveis.
É por ti que minhas mãos tateiam o vazio
Quando meus gritos me despertam assustada.
Gritos de dor. De medo.
É por ti que sussurro as mais belas canções e amor
É por ti que derramo lágrimas de tristreza ao ver Romeu e Julieta
É por ti que pulo de excitação em cada esquina,
Pela esperança de finalmente encontrar-te.
Quem és tu, belo senhor? Se apresse ou deixe-me achar-te!!
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