Estou meio sem clima para escrever. Sei lá, meio para baixo. É a maldita TPM.
Peraí que vou ali enfiar a cabeça na parede. Tava pensando, será que existe mesmo essa “coisa” de amor eterno? Verdadeiro?
Desses de olhar nos olhos e saber o que o outro está pensando, sentindo? De felizes para sempre?
É, confesso! Acho que eu tenho lido muitos romances ultimamente. Rsrs. Já comentei sobre minha mais nova paixão platônica. A Saga Crepúsculo. E ah! É muito mais que só um romancezinho besta de vampiros, ok??
Olha o pré-conceito! Tem muito mais que vampiros vegetarianos lindos e perfeitos, lutando contra seu instinto natural para proteger humanos.
O melhor é o amor, a compreensão entre a família. Entre os protagonistas. Ai esse é o melhor. Ele (o amor) é irresistível. Tanto para a humana que corre o risco de ser morta, quanto para o vampiro que não quer virar um monstro repugnante e perder o pouco que restou da sua humanidade.
Eles não conseguem se separar, e quando tentam, sofrem. Há um interesse pelo que o outro sente, uma compreensão das expressões e dos trejeitos. Um sabe, ou pelo menos deduz, e muito bem, o que o outro realmente acha de cada situação. Mesmo que diga uma coisa diferente do que realmente pensa, o outro sabe que aquilo é só fachada, disfarce.
O relacionamento deles é baseado mais em conversa e descoberta do que em luxúria. É claro que há o desejo físico, mas o desejo da companhia é muitíssimo maior. Isso não é só nesse romance específico. Todos os romances que leio são assim.
Eu já me acostumei a ver relacionamentos baseados no sentimento físico. Só nisso mais nada.
As pessoas não se conhecem realmente. Não sabem o que o outro gosta. O que vai ser bom ou não para o companheiro. Um não sabe decifrar aquele olhar, auqela ruga entre as sombrancelhas. Não só de ver.
Não conseguem enxergar por trás das evasivas quando algo incomoda, e a pessoa não consegue dizer abertamente.
Eu pelo menos nunca vi aquele olhar cheio de amor, carinho e dedicação que os livros tanto falam e os filmes tanto retratam. Aquele olhar direcionado ao parceiro.
À pessoa que você ama, admira, respeita. Um olhar transbordante de amor e devoção. Como se a pessoa fosse o melhor prêmio que qualquer um pudesse receber.
Engraçado como todo mundo, ou a maioria adora ler e assistir sobre isso. Talvez porque só dê para ser imaginado mesmo.
Talvez não seja possível sentí-lo na vida real.
Talvez esse sentimento que as pessoas buscam na vida real, ao qual elas chamam de amor, não passe de pura e simples luxúria.
Luxúria sim, porque elas só consideram o exterior da pessoa, além dos outros quesitos que a sociedade acha indispensável ao “par perfeito”.
Tem que ser bonito, não beber, não fumar, não arrrumar confusão, ser de uma boa família.
Isso sim, olha que perfeição!! Não importa se a pessoa é tão egoísta, que não percebe as aspirações do parceiro. Porque está ocupado pensando em si mesmo.
Não importa se é mesquinho, e só pensa em conseguir o que quer, independente disso prejuducar que não tem nada a ver.
Não importa ser cruel ao ponto de machucar um animal indefeso, que não fez nada contra.
Se foi capaz de machucar um inocente, imagina quem se interpuser em seu caminho??
Eu não quero dizer que não beber (pelo menos não o tempo todo), não fumar (não tenho nada contra quem fuma, só acho idiotice, se sabe que faz mal), ser de uma boa família (isso não tem a ver com grana, tem a ver com a estabiliade que a família passa para o filho) e lindo não seja bom.
Se puder encontrar isso e ainda por cima com bons valores, nossa isso é muito bom!!
Porém, o que quero dizer é que não se deve “deixar” uma pessoa boa, que consiga ajudar os outros não porque é obrigada, mas porque sabe que isso é o que gostaria que fizessem com ela, que sabe abrir mão do que quer por quem gosta, só por ela não estar nos padrões da sociedade.
Só por ela não ser linda, ou por não ter o melhor emprego, ou por não ser de uma ótima família. Ou por, às vezes, beber além da conta. Ou por fumar.
Isso pode ser resolvido.
Todas as manias e vícios podem ser controlados. Mudados. O que não muda nunca, é a forma que a pessoa vê o mundo. E o modo como ela reage ao que vê. Os seus valores, defeitos, isso nunca muda. Pode ser amenizado, mas nunca desaparece. Se isso acontecer, é porque a avaliação foi errada.
Não é que a pessoa agisse de uma forma e depois mudou. Ela só esteve “fora de curso” e alguma situação ou alguém fê-la voltar ao caminho correto.
Concluindo, o que quero dizer é que eu nunca vi um relação baseada em coisas tão mais importantes que beleza e opinião pública. Nunca vi uma relação baeada em amor, respeito, compreensão, doação. Pelo menos não tão intensos e “lado a lado”.
Pelo menos não na vida real.
As pessoas dizem que estão procurando o par perfeito, mas será que as qualidades usadas para determinar a perfeição são certas??

Assim a busca vai formar mais relacionamentos “fracos”, que se partem facilmente.
Ao primeiro sinal de adversidade.
Relações de “olho-no-olho” não dão espaço a elos superficiais, que se quebram assim tão facilmente.
Eu estou procurando, mas nao vou me contentar com menos que o melhor para mim.
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