vou tentar mais uma vez...

vou tentar mais uma vez...

domingo, 22 de novembro de 2009

Cabeça vazia.....

É oficina do diabo.

Pelo menos foi isso o que eu ouvi dizer. E para ser verdadeira, concordo super com isso. Eu tenho estado com a cabeça muito vazia nesses últimos anos. Como uma adolescente que mora no interior, não trabalha e só fica por conta dos estudos. Além disso tudo, tímida e sem amigas (porque essas "pisaram na bola"). Podem perceber que tenho muito tempo para pensar, re-pensar, pensar de novo.

Nunca gostei muito de TV, então minhas únicas distrações sempre foram livros, revistas e agora o "pc".
O bom de ter tempo para pensar, é que você nunca toma decisões precipitadas.
O ruim de ter tempo para pensar é que você nunca toma decisões precipitadas!!

Sabe, você tem tempo para observar o que os outros fazem. E assim, você acaba aprendendo sem precisar cometer seus próprios erros.
Então, lembre-se: não é SÓ errando que se aprende! SE APRENDE OBSERVANDO OS ERROS DOS OUTROS TAMBÉM.
o Bom é que ninguém tem tempo para cometê-los todos.

O problema é que você deixa de bater com a cabeça na parede algumas vezes, porque viu onde os outros já bateram. Já conhece o caminho. Aí não bate. Só que sentir dor, às vezes é bom. Não que eu seja uma masoquista. Mas te faz lembrar de estar viva!
Sabe o clichê: Penso, logo existo? Mentira, você sabe que existe quando o coração bate forte no peito de alegria, medo, satisfação, dor.

Quando se pensa demais, quando se vê muito os erros dos outros, se aprende a viver melhor. Mais fácil. Mas também se perde um pouco em emoções vividas. Fica-se meio inerte, vendo a vida passar.

Dedique dois minutos da sua vida para esta leitura ...

“Cada dia que vivemos,
é uma ocasião especial”

Portanto vamos ler mais e dedicar menos tempo na limpeza da casa.
Sentar na varanda e admirar a paisagem,

sem precisar reparar se tem ou não ervas daninhas no jardim.

Passar mais tempo em companhia
da minha família
e dos meus amigos,
e bem menos tempo trabalhando para os outros.

Me dei conta que a vida é um conjunto de experiências para serem apreciadas e não sobrevividas.

Agora já não guardo quase nada.
Uso copos de cristal todos os dias.

Visto roupas novas para ir fazer compras no supermercado, se estiver com vontade de vestí-las.

Não guardo o melhor frasco de perfume para as festas especiais,
mas uso quando quero sentir sua fragrancia.

[...]

Com um nó na garganta


“Dois jovens são detidos com ecstasy e LSD.

Eles foram perseguidos pois estavam em alta velocidade.
Droga seria levada para Blumenau.”

(fonte: G1)

“Arrastão: Jovens realizam 3 assaltos no centro de Teresina e levam R$ 4 mil de restaurante”

(fonte: Canal 13)

Eu tenho VERGONHA de ser uma jovem nos dias atuais!!!

Sério, é isso que eu sinto cada vez que paro para assistir a um jornal ou me informar de qualquer forma sobre o que acontece no nosso mundo...

Gente o que é isso?? Ultrapassou a ideia de que “jovem pode tudo, porque nada vai acontecer”. São desrespeitosos com professores na escola. Batem, agridem verbalmente, matam os pais. Roubam, usam drogas, fazem sexo com pessoas que nunca viram, que não sabem se tem alguma doença ou alguma coisa perigosa, sem se proteger.

Só pensam em se dar bem à custa dos outros. Em ir para festas, shoppings, se divertir. Escola nem pensar! Trabalhar? Só se for muito necessário! Ler um bom livro? Por vontade própria, nunca! Música só aquelas que fazem apologia ao sexo, à morte, ao uso de drogas.

Não tem nenhum respeito pela vida, nem pelos outros. Faz o que for melhor para eles, sem se importar em ferir os outros.

Deus, esse é o futuro do nosso país?!!

É preciso ter muitaa fé para acreditar que tem exceções...


domingo, 25 de outubro de 2009

Adeus

Não procures na angústia da saudade,
A lembrança do teu sonho reprimido
De nada valem as recordaçoes que invadem,
Se nada foram, num tempo já esquecido.
Siga em frente, a procura de ideais,
Se eles foram a razão de sua vida.
Esqueça o tempo que não voltará jamais,
Leve consigo a lembrança da partida.
Se algum dia, bem distante, reviver
Mesmo que seja, mesmo que por um instante....
A lembrança deste meu triste semblante,
Não se demore, volte logo a esquecer.

Bahrr...

Eu não tenho estado bem esses dias. Acho que o desânimo tomou conta. Rsrs. Me lembrei de uma aula de história.

Era ditadura militar no Brasil. Na época de Getúlio Vargas, Estado Novo e tal. A professora perguntou o que significava Intentona Comunista.

Eu sabia, sei o que é, e murmurei “tentativa frustrada” bem baixo. Ela ouviu e um colega que estava na minha frente também, então ele brincou comigo: “frustrada que nem você” ou algo do gênero.

Eu ri. Mas ele não fazia ideia do quanto estava totalmente certo. EU SOU UMA FRUSTRADA!!!! Eu ainda não sei com o que. Talvez com o mundo. Talvez comigo mesma. Com os dois.

Eu penso demais. Acho que meu problema é esse. Eu faço um monte de teorias sobre isso ou aquilo. Como se faz nessa ou naquela situação.

Eu não sei se são todas as pessoas assim e eu estou me preocupando à toa. Mas se for, caramba! Como vocês conseguem pensar tanto assim toda hora?

Eu não consigo desligar minha mente um minuto sequer.

Aff, to sobrecarregada!! Ninguém merece. ESTOU CONFUSA!! (como sempre)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alec Volturi e família




Aii te lindoo!!!

Me apaixonei pelo Alec. Esse aí de cima ^ ^ .

É o vampiro da guarda dos Volturi para quem não sabe.

Para quem continua não sabendo, explicação rápida:

Volturi é um tipo de realiza do mundo excluso dos vampiros. Foi criado por Stephanie Meyer, autora da Saga Crepúsculo em seu segundo livro; Lua nova (New moon).

Eles são responsáveis por impor e fazer seguir as regras que mantêm os vampiros ignorados pelos humanos. Porém, ao contrário dos Cullen eles não quebram sua “dieta natural” e se alimentam sim de humanos.


Moram em Volterra, Itália e a “realeza” é composta po Aro, Marcus e Caius três irmãos. Que são protegidos de perto por Renata – a segurança pessoal de Aro –, Jane e seu irmão gêmeo Alec, Demetri e Félix, além de outros vampiros.




Eles aparecem quando Edward, descobrindo que Bella morreu – uma visão mal interpretada de Alice – vai atrás deles fazer alguma coisa estúpida o suficiente para que estes acabem com a sua vida, já que seria muito dificil fazer isso sozinho.

Alice e Bella conseguem chegar a tempo de impedir que Edward se mostre à luz do dia em uma praça super movimentada, assim ele não quebra a regra e não tem porque ser morto pelos Volturi.


Aro, porém, o vampiro que realmente comanda, tem uma tendência a escolher seus guardas por suas habilidades especiais, e assim fica encantado com Edward e Alice e vê potencial em Bella.

Na verdade, Aro tem uma habilidade parecida com a de Edward, contudo ele só pode ouvir os pensamentos das pessoas ao tocá-las, mas com o adicional que pode ver tudo o que já se passou na cabeça dela em qualquer época de sua vida.

Como Edward não cumpriu o que estava disposto a fazer, eles o julgam e o declaram inocente com a condição de transformar Bella em vampira, já que ela sabe do segredo que nenhum humano pode saber.

Eles voltam a ser mencionados em Eclipse, mas só aparecem novamente em Amanhecer, ao descobrir que Edward e Bella têm uma filha que supostamente seria vampira o que, de novo, é proibido. Nessa época Bella já foi transformada, mas precisa convecê-los que teve a criança quando ainda era humana e que esta é meio mortal-meio vampiro e não representa nenhum risco de expor os vampiros.



Alec foi escolhido por Aro por ter um “dom” muito interessante. Ele pode infringir dor à uma pessoa sem encontar um único dedo nela. Na verdade, ele não causa nenhum dano físico à pessoa, é só psíquico. A pessoa imagina que está sendo machucada e sente a dor, mas nada realmente acontece.

Não se sabe ao certo quando ele nasceu e nem quando foi transformado, porém ele é bem novo e faz parte da guarda real há muito tempo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Não sei porque escolhemos essa vida. Sem alguém para dividir os sonhos, os medos, as dúvidas. Sem alguém que, por algum milagre chegue mais cedo do trabalho que você um dia e abra a casa, deixe a luz entrar e prepare uma comida “daquelas”.

Alguém que te faça parar de querer pintar o céu de cinza, de mudar os canais da tv que nem uma maluca. Que acenda sua luz permanentemente para que nenhum fantasma se atreva a chegar perto. Que te faça não se importar nem um pouco se o barulho é muito alto que não dá para ler. O que tem? Posso me acostumar a ele.

Alguém que não se importe que às vezes, você precisa ouvir aquela música no último volume. E te apoie quando precisar.

Alguém que pergunte se você está bem, não por educação. Por se preocupar realmente.

Alguém que te faça ver que esperar e não aceitar o que os outros queriam, foi a melhor coisa que pudia ser feito. Porque ela é a certa para você. Não os outros que vieram antes e você achou que seria. Alguns você até quis que fosse. Mas essa coisas não dá para forçar. Ou é a pessoa certa ou não é. Se aqueles não eram para você, certamente você não era para eles. E assim, o par deles estavam por aí. Os esperando. Não seria justo para ninguém aceitar.

Alguém que faça ver que, Uau! A procura não foi em vão. Isso era muito melhor do que qualquer coisa que podia imaginar. Faça você querer ser o seu melhor. Fazer coisas que até se esqueceu que sabia fazer. Cantarolar. Assoviar. Sorrir. Respirar completamente, sem sentir que ia se quebrar.

Esse alguém está por aí. Em algum lugar. Basta procurar. E o melhor jeito de procurar é deixar-se ser encontrado.

Mas, sem falsas afirmações, falsas esperanças.

Seja quem você é, ofereça somente o que tem.

Peça somente o que puder dar.

Depois...


Trataste me com um desprezo olímpico.
Como se, simplesmente, ignorasses impertinências
de uma adolescente.
Neste momento ainda me dói, mas, dentro em pouco, primeiro
o ódio e depois a indiferença se instalarão no meu coração.
Não tenho tempo.
Aprendi, também...
Vivo de mau humor e isso é sistemático.
Poderia aceitar o meu fracasso e dirigir minha agressividade
contra mim mesma.
É o que faço habitualmente. Mas agora a cólera se apodera de mim.
E a impaciência.
Sim, pois conheço os mecanismos de minha alma.
Em outros tempos, eu teria podido imaginar que amava
um super homem.
Agora sei que é muito pouco, se eu te despojo de minhas projeções.
De modo que, se te negas ser suporte de meus anelos, não tenho
outro remédio se não dar a marcha ré.
Estou nervosa desesperançada.
Não me restam forças para lutar, mas, principalmente, não
saberia por quê fazê-lo.
Felizmente não recebes a mensagem de meu mau humor.
Eu ficaria muito humilhado se soubesses que estou furiosa.
Nunca reivindicarei nada de ti.
Pelo menos, não de forma explicita.
Seria confessar minha frustração.


Não sei quem é o autor, achei em um dos muitos sites que gosto sobre mensagens e poesias:

//mensagens.clickgratis.com.br

Se alguem quiser se manifestar quanto à autoria, fique à vontade....

E isso é o que a gente tem de melhor!!!

Aff! Em que espécie de mundo a gente a vive?? Nossa, estava assistindo o jornal e, para variar, mais um assassinato.
Um senhor que ia para casa dirigindo foi fechado por um carro que vinha na outra rua em cruzamento em São Paulo.
Quando foi reclamar com o outro motorista, este começou a reduzir e fez sinal para que o senhor parasse o seu carro. Ele não parou e pediu à moça que ia com ele para ligar para a polícia.
Nessa hora o passageiro do segundo carro começou a atirar. Acertou na nuca e no abdomem do senhor e no ombro da acompanhante dele.

Gente, que país é esse?? Que monstros estão habitando nele ao nosso lado?
O homem fez uma manobra errada no trânsito e só porque outra pessoa reclamou quer dizer que ele tinha o direito de matá-la?

E a família dele não importa? Não importa que ele tinha sonhos e expectativas? Que ele ainda queria ver seus filhos e netos crescerem?
Que ele ainda não tinha feito a viagem dos sonhos? Não tinha visto aquele
filme que tanto esperou, aquele livro que ouviu falar, mas que ainda não estava à venda?

Desde quando uma pessoa tem esse direito? O direito de interromper a vida de outra? Ainda mais por uma coisa tão banal? Onde está o censo de colaboração, de compreensão que tanto se ouve falar, entre os humanos? “A raça superior”.

Grande superioridade!! Matar seu igual, tirar dele a chance de realizar seus sonhos. Sonhos muito parecidos com o seu. Com o meu. Com o de todos.

Grande animal racional melhor que os outros! Que usa a mente para criar armas. Para traçar planos que destroem a vida dos irmãos....

Essa semana também teve outra mostra da “superioridade” humana.
Um senhor foi reclamar que as crianças estavam fazendo muito barulho numa escolinha proxima à sua casa. Peraí, desde quando se controla barulho de criança?!! Ainda mais numa escola com um monte delas! Criança foi feita para brincar, gritar, correr, pular, aproveitar a vida antes que veja o mundo podre em que nós vivemos....

Mas voltando ao ponto, quando chegou na escola começou a discutir com o porteiro e gesticulava sobre a cor da pele dele.
Querendo dizer que não falava com negros. O porteiro pediu ao diretor que chamasse a polícia. O “maioral” foi preso e como o crime por injúria racial é inafiançável, ele teria que esperar pelo julgamento preso.

Teria porque o nosso sistema judiciário não é muito bom em seguir as próprias regras. Aposto que dando um jeitinho o advogado vai conseguir tirá-lo da prisão.

Mas desde quando alguém é melhor que o outro só porque é de uma “cor” ou de outra? Quem disse que ser branco é uma condição melhor que ser negra? Que ser asiática? Que ser azul? Cor de rosa? A cor da pele sinceramente é o que menos importa!!

Existem pessoas boas que não são brancas e existem pessoas que são um lixo e são bancas!!
Além do mais, num país descendente de índios, negros e brancos como o Brasil, ninguém é realmente branco ou negro ou qualquer outra classificação que exista!
Somos uma “gororoba” de raças só, isso sim!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

quem és tu, belo senhor?

Como de tal sentimento nunca experimentado

Posso eu sentir imensa falta?

Sinto falta dos seus lábios a dizer que me ama

De seu sorrisoque me tira o desassossego

De seu colo onde me aninha até que de tudo me esqueça

Até de meu nome!


Oh, meu jovem senhor! Como posso sentir isso

Se nunca o vi ou o toquei?


A chuva que cai forte e absoluta

Lava o mundo e o deixa despido frente amim

Posso ver minha angústia e solidão lá refletidas.

Mas também há outra coisa.

Me viro, remexo no profundo do meu ser e encontro;

É mais uma vez o desejo por ti!

O desejo por tua calmaria que me ampara.


Oh, meu belo senhor! Quem és tu? Onde estás?


Procuro por ti pelas praças, bares, esquinas

Meu deus, procuro-te até dentro das pessoas nos lugares mais improváveis.

É por ti que minhas mãos tateiam o vazio

Quando meus gritos me despertam assustada.

Gritos de dor. De medo.


É por ti que sussurro as mais belas canções e amor

É por ti que derramo lágrimas de tristreza ao ver Romeu e Julieta

É por ti que pulo de excitação em cada esquina,

Pela esperança de finalmente encontrar-te.


Quem és tu, belo senhor? Se apresse ou deixe-me achar-te!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Vazio. Silêncio. Nada.


Domingo. Ah! Ninguém merece! Esse é o pior dia para mim.

Além de segunda claro, quando bate aquela preguiça.

Sozinha. O tempo ridiculamente quente. Como se a gente fosse nuggets assando.

O céu tão azul que machuca os olhos. Seria lindo, se meu interior não estivesse mais para cinza escuro e chuva grossa com muito raios. Toda esssa beleza chega a ser ofensiva. Que vontade de pegar uma borracha enorme e apagar tudo!

Passo os canais da tv, um após o outro, na esperança inútil de encontrar alguma coisa para assistir. Tv nunca é um passatempo muito divertido aos domigos. Alías não é em qualquer dia, com exceção de quando resolvem passar um filme bom. O que raramente acontece.


Mas no domingo então, nunca se encontra nada. A não ser bumbum de fora rebolando, um bando de idiotas fazendo o que sabem (idiotices) em rede pública nacional para ganhar uns trocados, ou uma banda qualquer fingindo que ama o pobre do fã que procura saber de tudo sobre a vida deles.

Até que tipo de papel usam para limpar o **. Mas isso realmente não é nem um pouco interessante. Não sei como eles podem ofender tanto o censo de cultura das pesssoas. Ou talvez há mesmo gosto para tudo e tem gente que curte isso. O que para mim, é impossível de ser aceito.

Sorte que ainda tem o pc. E um som legal. Ah! E claro, a cozinha esperando para ser assaltada. Minha balança que sofra depois!

Sabe, a solidão tem suas vantagens.

Você pode ler aquele livro que não conseguiria com um monte de crianças correndo pela casa. Ou com um namorado(a) chato que acha que é melhor que qualquer Sidney Sheldon*.

Ouvir uma boa música no último volume. O que sua mãe certamente não deixaria, ou pelo menos alugaria seu ouvido por umas boas duas horas para reclamar.

Gritar. Quando os fantasmas da sua cabeça ficam tão insuportáveis que só balançar a cabeça e tentar pensar em outra coisa não adianta.

Quando você fica tão confuso e inseguro que sua cabeça parece que vai explodir.

Gritar é definitivamente uma ótima terapia. E que de preferência, deve ser feito quando não há ninguém por perto. Assim tem melhor efeito.

O pior de ficar sozinha num ensolarado domingo à tarde é que faz bater aquela saudade estranha. Aquela que você sente de algo que nunca teve.

Ou pelo menos que nunca achou que poderia sentir falta.

Você sente falta dos pais que te enchiam o saco e que faziam você ser louca para morar sozinha.

Você sente falta daquele irmão mais velho que era cheio de si. E que te fazia levar bronca sempre que podia.

Você sente falta daquele pirralho que não te deixava ouvir música ou ler em paz. Sempre perguntando “o que é isso?”, “o que é aquilo outro?”.

Você imagina como ia ser bom rever aquele amigo que te viu chupando chupeta ainda. Que aprendeu a andar de bike com você. Que escorregou num monte de lama e levou uma surra por ter ficado na chuva.

Do mesmo jeito que você também levou. Daquele que brigou com você na última vez que esteve em casa.

Que disse que nunca mais queria te ver.

Do qual você ficou com ódio enorme no momento, mas meia hora depois tudo o que conseguia fazer era se engasgar com os soluços e se afogar nas lembranças dos “bons tempos”.

Mas o que importa? Esse tempo não volta mais. Agora você está sozinho.

No meio de um monte de gente que pergunta se está tudo bem, mas não quer ouvir a resposta de verdade.

Um monte de gente que se perde no seu mundinho interior e não é capaz de ver que o vizinho precisa de algo.

E você lembra que quando sair no outro dia de manhã e fechar a casa, vai sentir um vazio por saber que assim que retornar ela vai estar do mesmo jeito. Sozinha. Fechada. Fria. Esperando por você.



*Sidney Sheldon: autor norte-americano, nascido em Chicago com mais de vinte romances publicados, além de uma autobiografia, musicais para a Broadway, roteiros para a MGM e Paramount Pictures.

É o criador das séries Jeannie é um gênio e Casal 20. No início achava que não conseguiria escrever um livro. Porém já vendeu mais de 300 milhões de livros em todo o mundo. Seus romances foram traduzidos em 151 línguas e vendidos em 180 países.

Um dos meus atores favoritos.

sábado, 3 de outubro de 2009

Sobre TPM e cabeça vazia

Estou meio sem clima para escrever. Sei lá, meio para baixo. É a maldita TPM.

Peraí que vou ali enfiar a cabeça na parede. Tava pensando, será que existe mesmo essa “coisa” de amor eterno? Verdadeiro?

Desses de olhar nos olhos e saber o que o outro está pensando, sentindo? De felizes para sempre?



É, confesso! Acho que eu tenho lido muitos romances ultimamente. Rsrs. Já comentei sobre minha mais nova paixão platônica. A Saga Crepúsculo. E ah! É muito mais que só um romancezinho besta de vampiros, ok??

Olha o pré-conceito! Tem muito mais que vampiros vegetarianos lindos e perfeitos, lutando contra seu instinto natural para proteger humanos.

O melhor é o amor, a compreensão entre a família. Entre os protagonistas. Ai esse é o melhor. Ele (o amor) é irresistível. Tanto para a humana que corre o risco de ser morta, quanto para o vampiro que não quer virar um monstro repugnante e perder o pouco que restou da sua humanidade.


Eles não conseguem se separar, e quando tentam, sofrem. Há um interesse pelo que o outro sente, uma compreensão das expressões e dos trejeitos. Um sabe, ou pelo menos deduz, e muito bem, o que o outro realmente acha de cada situação. Mesmo que diga uma coisa diferente do que realmente pensa, o outro sabe que aquilo é só fachada, disfarce.

O relacionamento deles é baseado mais em conversa e descoberta do que em luxúria. É claro que há o desejo físico, mas o desejo da companhia é muitíssimo maior. Isso não é só nesse romance específico. Todos os romances que leio são assim.


Eu já me acostumei a ver relacionamentos baseados no sentimento físico. Só nisso mais nada.

As pessoas não se conhecem realmente. Não sabem o que o outro gosta. O que vai ser bom ou não para o companheiro. Um não sabe decifrar aquele olhar, auqela ruga entre as sombrancelhas. Não só de ver.

Não conseguem enxergar por trás das evasivas quando algo incomoda, e a pessoa não consegue dizer abertamente.

Eu pelo menos nunca vi aquele olhar cheio de amor, carinho e dedicação que os livros tanto falam e os filmes tanto retratam. Aquele olhar direcionado ao parceiro.

À pessoa que você ama, admira, respeita. Um olhar transbordante de amor e devoção. Como se a pessoa fosse o melhor prêmio que qualquer um pudesse receber.

Engraçado como todo mundo, ou a maioria adora ler e assistir sobre isso. Talvez porque só dê para ser imaginado mesmo.

Talvez não seja possível sentí-lo na vida real.

Talvez esse sentimento que as pessoas buscam na vida real, ao qual elas chamam de amor, não passe de pura e simples luxúria.

Luxúria sim, porque elas só consideram o exterior da pessoa, além dos outros quesitos que a sociedade acha indispensável ao “par perfeito”.


Tem que ser bonito, não beber, não fumar, não arrrumar confusão, ser de uma boa família.

Isso sim, olha que perfeição!! Não importa se a pessoa é tão egoísta, que não percebe as aspirações do parceiro. Porque está ocupado pensando em si mesmo.

Não importa se é mesquinho, e só pensa em conseguir o que quer, independente disso prejuducar que não tem nada a ver.

Não importa ser cruel ao ponto de machucar um animal indefeso, que não fez nada contra.

Se foi capaz de machucar um inocente, imagina quem se interpuser em seu caminho??


Eu não quero dizer que não beber (pelo menos não o tempo todo), não fumar (não tenho nada contra quem fuma, só acho idiotice, se sabe que faz mal), ser de uma boa família (isso não tem a ver com grana, tem a ver com a estabiliade que a família passa para o filho) e lindo não seja bom.

Se puder encontrar isso e ainda por cima com bons valores, nossa isso é muito bom!!

Porém, o que quero dizer é que não se deve “deixar” uma pessoa boa, que consiga ajudar os outros não porque é obrigada, mas porque sabe que isso é o que gostaria que fizessem com ela, que sabe abrir mão do que quer por quem gosta, só por ela não estar nos padrões da sociedade.


Só por ela não ser linda, ou por não ter o melhor emprego, ou por não ser de uma ótima família. Ou por, às vezes, beber além da conta. Ou por fumar.

Isso pode ser resolvido.


Todas as manias e vícios podem ser controlados. Mudados. O que não muda nunca, é a forma que a pessoa vê o mundo. E o modo como ela reage ao que vê. Os seus valores, defeitos, isso nunca muda. Pode ser amenizado, mas nunca desaparece. Se isso acontecer, é porque a avaliação foi errada.

Não é que a pessoa agisse de uma forma e depois mudou. Ela só esteve “fora de curso” e alguma situação ou alguém fê-la voltar ao caminho correto.


Concluindo, o que quero dizer é que eu nunca vi um relação baseada em coisas tão mais importantes que beleza e opinião pública. Nunca vi uma relação baeada em amor, respeito, compreensão, doação. Pelo menos não tão intensos e “lado a lado”.

Pelo menos não na vida real.


As pessoas dizem que estão procurando o par perfeito, mas será que as qualidades usadas para determinar a perfeição são certas??

Assim a busca vai formar mais relacionamentos “fracos”, que se partem facilmente.

Ao primeiro sinal de adversidade.


Relações de “olho-no-olho” não dão espaço a elos superficiais, que se quebram assim tão facilmente.


Eu estou procurando, mas nao vou me contentar com menos que o melhor para mim.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

*Bloqueadaa*




Isso ai. eu to com bloqueio.
Mental, mas estou.
Fiquei um tempo sem postar.

Naum tinha nada para contar. Aliás tinha, mas naum conseguia juntar as ideias e colocar numa ordem legível.

Eu ainda tenho elas na cabeça.
Uma hora vai sair. Resolvi falar sobre uma coisa que eu tenho pesquisado muito na net(minha irma nao gosta que eu fale assim, porque parece Tv a cabo, rsrs, ela mora no rio entendam) ultimamente....Frases de filmes. Eu sou meio que, tipo, viciada em filme e livro.

É que eles são ótimas companhias e mantêm as pessoas frívolas longe de mim. E me mantém longe da realidade desse mundo cruel... E eu adoro as lições de vida que têm em muitos desses livros e filmes e as frases muito bonitinhas. Eu ainda quero preparar uma lista melhor com as de livros.

Mas minha lista de frases de filmes que eu acho bonitinhas está aí dê uma bisoiadinhaa::


"Não existe o certo nem o errado, só a opinião popular." (Os 12 Macacos)


"Mesmo quando nossas esperanças fogem da realidade, e nós finalmente temos que nos render à verdade, isso só significa que perdemos a batalha de hoje. Não a guerra de amanhã." (Grey's Anatomy)



"Não pode chover o tempo todo. O céu não pode cair para sempre. E embora a noite pareça longa, suas lágrimas não podem cair para sempre." (O Corvo)



"Se eu pudesse sonhar, sonharia com você e não me envergonharia disso." (Crepúsculo)



"Não sei se Deus existe, mas aquele dia no poço eu não estava sozinho!" (O Código Da Vinci)



"É possível acreditar em algo e não viver à altura da crença." (House M.D.)



"Na ausência da luz, o que prevalece é a escuridão." (A Casa do Lago)



"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu cativas." (Pequeno Príncipe)



"As pessoas esperam que eu faça tudo por elas, mas não percebem que elas têm o poder. Você quer um milagre? Seja um milagre." (Todo Poderoso)


"O ontem é história, o amanhã é um mistério, mas o hoje é uma dádiva. É por isso que se chama presente." (Kung Fu Panda)


"Eu acho que sentiria a sua falta até mesmo sem te conhecer." (Muito Bem Acompanhada)


"Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Nossa Guerra é a espiritual. Nossa Depressão, são nossas vidas." (Clube da Luta)



"Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim." (Crepúsculo)



"A diferença do amor e o ódio é que por ódio você mata... por amor você morre!" (Saída de Mestre)



"50% de alguma coisa é melhor do que 100% de nada." (Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio)



"A juventude envelhece, a maturidade é superada, a ignorância pode ser educada, a embriagues passa, porém a estupidez é eterna." (Clube do Imperador)



"Você usa tanto uma mascara que, acaba esquecendo de quem você é." (V de Vingança)


"As nossas cicatrizes têm o poder de nos recordar que o passado foi real." (Dragão Vermelho)


"Chamar alguém de gorda não nos torna mais magra, chamar alguém de estúpido não nos faz mais espertos, na vida temos de resolver os nossos próprios problemas." (Meninas Malvadas)



"As pessoas têm medo de mudar, de pensar que as coisas podem mudar. O mundo não é feito somente de merda! Mas é difícil pra quem se acostumou com as coisas como elas são. Mesmo que sejam ruins elas não mudam, então as pessoas desistem... Quando isso acontece todo mundo sai perdendo."
(A Corrente do Bem)


"Não deixem que lhe façam pensar que você não é capaz de fazer algo porque essa pessoa não consegue fazer. Se você deseja alguma coisa, se quer realmente, lute por isso e ponto final."
(A Procura da Felicidade)


"50% do que se fala brincando é verdade. Porque falar brincando é uma maneira gentil de dizer a verdade sem ofender a outra pessoa."
(Tudo para ficar com ele)


"...ou você faz parte do problema, ou você faz parte da solução, ou você faz parte da paisagem. Escolha."
(Ronin)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Minha nova paixãoo

Ok!

eu sei que não é nenhuma novidade uma garota de 17 anos dizer o que eu vou dizer.
Pelo menos, não nos dias de hoje. Mas mesmo assim eu vou dizer. Eu sou uma apaixonada por....ah, não sei se falo. Será? E se vocês pensarem mal de mim? Ah está bem. Vou falar. Ah Crepúsculo...Ahn? E falei muito baixo? Tá, oh presta atenção: Crepúsculo...

Ai que saco! acho que é você que não escuta!! Está bem: EU SOU APAIONADA POR CREPÚSCULO!!! Pronto falei... sabe não é porque está na moda. Se fosse por isso eu nem leria. Eu não liguei quando começou esse alvoroço. Será em setembro ou outubro do ano passado? Agosto talvez? Não sei. Só sei que quando foi lançado, eu nem me preocupei em pesquisar. Não me deixo levar por modas fúteis. E eu realmente achei que fosse isso. Crepúsculo é igual a um monte de patricinhas lendo porque está na moda. Não porque o livro é bom! Eu sei, foi preconceito. Muito. Há um mês e pouco eu fui apresentada à Isabella, Edward, Alice, Carlisle, Charlie, Esme, Renne, Rosalie, Emmet, Jasper, Jacob, Renesmme.

Eu conheci a cidade de Forks. A cidade mais chuvosa e fria dos EUA. Pode olhar no google!
Eu conheci uma garota tímida. Insegura. Desajeitada. Mas que é capaz de se anular pelos outros. Ela parecia um ímã para perigo. Tem um namorado vampiro. Um melhor amigo lobisomem. E o sangue mais provocante que lhe causa bastante problema. Ela quase foi atacada por vários homens numa rua escura. Sobreviveu, embora despedaçada, à perda de seu grande amor. Só para cruzar o atlântico e tentar salvar a vida dele depois. Ela foi considerada o prêmio de uma caçada excitante. Que desafiava seis vampiros a proteger uma simples humana. O que só melhorava as coisas. E então foi perseguida para vingar-se a morte de um vampiro. O amor da vida de alguém. Ela tem uma mente distorcida, cuja capacidade de deixar o poder exercido sobre a mente “normal” dos outros, é inútil sobre ela. Isso é instigante. E frustante.

Eu conheci uma família de sete vampiros. O maior clã do mundo. E que não se alimenta de sua presa natural. Talvez por isso sejam capazes de conviver juntos. Porque são mais "humanos" que os outros. Desenvolveram relações baseadas em amor. Em apoio mútuo. Não em simples conviniências. Os olhos deles são dourados. A pele é dura e fria como mármore. São rápidos. Muito rápidos. E são bonitos. Absoluta e perfeitamente lindos. Um convite à presa.

Um vampiro em especial me chamou a atenção. Ele nem sempre obedeceu à principal, e talvez única regra da família. Ele já bebeu sangue humano. Mesmo depois que os anos mais díceis passaram. Por opção, não por falta de controle. Na sua "adolescência rebelde". Quando saiu para ver o mundo. Não acreditando no que os pais diziam ser o melhor. Ele matou homens-monstrons. Para aliviar a consciência do seu próprio. Eventualmente, ele cansou de brincar de Deus. O bom filho à casa torna. E ele era um bom filho. Voltou para seus pais.

Um após outro foram chegando seus irmãos. E a família ficou completa. Exceto pela ausência de um amor. Mas ele não sentia falta. Passaram-se quase cem anos. E então ela apareceu. O meteorito. E fez seu céu brilhar. Ele ficou cego com a luz. Mas nem tudo pode ser perfeito. A responsável por mudar completamente a sua vida era uma humana. Uma frágil e linda humana. Que não tinha noção da própria capacidade. Própria força. Própria coragem. Como se não bastasse tinha o sangue mais cheiroso que ele tinha sentiso. O mais atrativo. La tua cantante! E por mais inacreditável que fosse, ela correspondeu ao sentimento. Ela não teve medo. Não vacilou um minuto sequer. Nem quando ele se mostrou com realmente era. Ela nunca o tinha visto mais bonito. Ele tentou não se aproximar. Não ser egoísta ao ponto de arriscar a vida dela só para que ele fosse feliz.

Mas, caramba! Ela ERA um ímã para o perigo! Ele precisava ficar por perto para protegê-la. Só que era perigoso para ela. Com seu doce cheiro. Uma presa tão boa. Tão fácil. Mas ao mesmo tempo tempo tão impossível. Sua mente sã, que ainda lutava contra o monstro que iria matá-la e sugar toda a vida do seu corpo, sabia que seria impossível viver sem ela. A dor da perda seria muito maior que a satisfação da luxúria. Há algum tempo que a observava dormir. Ela murmurou o seu nome uma noite. E não era pesadelo. Veio acompanhado de um suspiro!

Com o tempo ele desistiu de evitá-la. Achou que era possível se controlar. Caso se preparasse para isso. E se preparou. Passou a caçar mais. Mais que o necessário para satisfazê-lo. Contudo, tinha que se precaver. E pensou que se passasse muito tempo inalando seu cheiro, eventualmente se acostumaria com ele. Se ela o aceitasse. Ele não iria revelar o que era. Ela sairia correndo se soubesse. E ele não podia suportar a ideia de tê-la longe.

Mas ela era muito perceptiva. Ouviu lendas que poderiam, que deveriam ser falsas. Ligou os pontos. E a verdade apareceu. Ele esperou o medo. Esperou que ela fugisse correndo e gritando. Apavorada. Ao invés disso, recebeu um "tarde demais". Como era isso?? Ela não se importava de colocar sua vida em risco?? De estar perto do seu predador natural?? Do mais perigoso predador??
Não podia ser! Ela devia estar em choque. Ou algo do gênero. Ele ainda esperava pelo pânico da verdade. Que nunca apareceu.

No seu lugar apareceu amor! Um sentimento forte! Devastador! Que era capaz de ultrapassar qualquer barreira. Qualquer perigo. Um amor intenso que só aumentava, se alimentando do outro. Os problemas apareceram. E muitos!!
Não é fácil levar o melhor vinho para a festa e não deixar que as pessoas apreciem-no.
Houve erro ao fazer o que era certo. Ou pelo menos o que achava ser o certo. Houve dor. E lágrimas. E ressusgimento. Ressurgimento esse que só foi possível com a volta para o lar. Para o lugar onde se precisava e se queria estar.

O cordeiro idiota finalmente venceu.... E se tornou um leão masoquista!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

De onde surgiu o zumbido, exatamente (mencionado em “zumbidos do passado”)

Isso se é possível determinar de onde ele apareceu.

Recapitulando:
tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas. Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando. Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação?? Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo. Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão. Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa. Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente. Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim. E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela. Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela. Mostrando o quanto ninguém se importava com ela. O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento. Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”? Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade. Minhas amigas? Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim. Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática! Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.


A partir do momento que comecei a pensar assim minha auto-estima e, por consequencia minha vida deslancharam.
Eu não conseguia mais sorrir. Tudo era forçado. Sempre.
Eu não conversava mais com ninguém. Não tinha amigos.
Não prestava atenção na minha família.
Eu me tranquei numa bolha. Tudo que eu fazia era ouvir música, ler e estudar.
Cuidar de mim e me alimentar vinha por consequência.
Eu ia a extremos do meu humor. Uma hora irritada com tudo.
Outra hora tão sensível que um comercial de tv me fazia chorar.
Eu só ouvia punk. Me vestia de preto e tal.
Não é preconceito (pelo amor de Deus!) mas todo mundo acha que só porque se tem esse gosto, a pessoa já sofreu de tudo e passou pelas piores situações.
Isso era para assustar.
Para que as pessoas não tentassem se aproximar de mim.
Não. Eu não poderia admitir ser traída mais uma vez.
Porque era assim que eu me sentia. Traída. Traída pelas minhas amigas.
Elas tinham fingido ser o que não eram para arrancar coisas de mim e depois ficarem rindo da minha cara pelas costas.
Hoje, pensando nisso, eu percebo como eu achava que o meu umbigo era o centro do mundo. Pelo menos do nosso mundo.
Tudo o que aconteceu foi por mim. Porque elas queriam me atingir. Me prejudicar.
Eu era grossa e fechada.
Ninguém podia ultrapassar a barreira que eu, cuidadosamente, criei para me manter longe de confusão.
Eu perdi o jeito de lidar com as pessoas. Eu não sabia mais manter uma conversa leve,
agradável.
Eu nem mesmo tinha cabeça para aguentar as futilidades alheias. E para mim tudo era futilidade.
Eu passei a sentir falta de alguma coisa. Eu não sabia o que era. E ainda não sei. Isso porque eu ainda sinto essa falta.
É uma sensação de vazio enorme. Como se um buraco tivesse se abrindo no meu peito.
Sinto falta de uma coisa que eu nunca tive.
(“meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.”- índios – legião urbana)
Ela sempre aparece quando estou sozinha. Pelo menos agora. Para o meu sincero agradecimento.
Antes ela vinha a qualquer hora. Aliás, ela nem ia embora. Ficava como uma onda.
Às vezes, forte, às vezes baixa e calma. Mas sempre estava ali.
Hoje em dia, ela volta quando alquem me dá adeus. Mesmo que por um breve período de tempo.
Ou quando eu termino de ver um bom filme. Ou de ler um bom livro.
Às vezes ela ainda me pega de surpresa quando eu estou vendo um filme romântico.
Ou quando ouço uma música mais deprê.
Mas é mais fácil de suportar.
Pelo menos eu sei que meus fantasmas vão me dixar em paz em breve.
Sim, porque o vazio sempre vem junto com eles.
Esses fantasmas me lembram de tudo que eu sentia antes. Da dor. Da raiva.
Da insignificância.
E lá no fundo ficam me dizendo que nada mudou. Nada.
Mas como eu disse, graçaz a deus eles vão embora. Depois de algum tempo.
E eu ainda consigo manter minha lucidez. Mesmo depois de tudo ficar escuro.
Eu aprendi a esperar pelo sol. Sem prestar muita atenção às sombras.
Só o suficiente para que elas não me engulam.

zumbidoss do passado....

É como se fosse uma abelhinha que fica zunindo o tempo todo por trás do barulho da TV....

Você tenta ignorar. Tenta mudar de canal. Mas nada tira aquilo.
Tenta se deixar levar pelos sons da tv, o suficiente para que o som não te incomode.
Às vezes até consegue. Passa alguma coisa que chama a atenção. Mas, no fundo, no seu subconciente você sabe que o zumbido continua lá.
Minha mãe viajou hoje. Acabou de sair, com minha irmã, meu sobrinho e meu cunhado.
Foram para São Paulo. Ela era a maior parte da minha tv. A mais importante pelo menos.
Agora so sobrou as imagens. O som sumiu. E advinha? O zumbido voltou com força total!
Eu não sei exatamente quando ele apareceu. Um dia eu acordei e ele estava lá. Me atormentando.
Também não tenho certeza de quem foi a maldita abelha que colocou esse zumbido lá.
Mas tenho a impressão de que ele é fruto das minhas desavenças com as minhas amigas.
Um dia, comecei a perceber que elas estavam meio estranhas...eu chegava e elas paravam de conversar....ou ficavam cochichando.
Já ouviram falar que para toda ação existe uma reação??
Pois é. Como elas estavam estranhas, eu comecei a ficar chateada com aquilo.
Aí eu chegava e ficava de cara feia. Mau-humorada. Azeda. Tudo que elas falavam era motivo para discussão.
Então eu comecei a me afastar. Não saía mais. Da casa para a escola, da escola para casa.
Elas perguntavam o que estava acontecendo. “Nada” eu dizia sempre. Ah! Se elas me conhecessem realmente.
Eu estava quebrada. Morta. Mas o pior é que sabia fingir bem. Ou elas é que não sabiam ler através de mim.
E eu não tinha ajuda. Minha mãe? Não teria coragem para contar para ela que sua filha estava tão doente que achava que todos estavam rindo dela.
Que tudo de ruim que acontecia (talvez, simplismente porque tinha que acontecer) era o mundo cuspindo na cara dela.
Mostrando o quanto ninguém se importava com ela.
O quanto ela era ridícula e desmerecida de amor, ou qualquer outro tipo de sentimento.
Isso passando pela cabeça de uma garota que tinha “amigos”?
Que tinha uma vida “normal”? não, isso não poderia ser verdade.
Minhas amigas?
Eu já estava contaminada demais para contar a elas o que estava se passando em mim.
Elas não podiam estar interessadas em um garota tão idiota e problemática!
Mesmo quando perguntavam. Eu duvidava que a preocupação podia ser verdadeira.
Mas tudo passa.
Mesmo que a gente ache impossível suportar.
Tudo se acalma.
Tudo perde um pouco do brilho. Seja ele bom, ou não.
Ainda assim ficam marcas.
Marcas que mudam a personalidade da gente para sempre.
Eu tive muitas marcas.
A mais sensível é o vazio. O vazio que eu sinto quando estou só.
Quando alguém se vai da minha vida.
É aquele zumbido que eu disse lá em cima.
Eu sempre sei quando ele vai chegar. Da para sentir. Mas não dá para evitar.
Nunca. Nunca.
Eventualmente ele vai ficando mais fraco depois de algumas horas.
Às vezes demora.
Mas meu único consolo é que ele se vai. Assim como apareceu.

sábado, 12 de setembro de 2009

Algumas dúvidas....

Eu realmente não entendo...como as escolas públicas podem substituir as aulas de redação, no último ano do ensino médio para dar aulas de Artes??
E na hora da redação do vestibular? Ou do ENEM? Eu desenho na folha??
E as aulas de Matemática e Português que são reduzidas para dar espaço a aulas como Filosofia, Sociologia, Artes? Elas não vão fazer falta para a gente?
Ok, eu sei que estas são muito importantes
também, pois conscientizam os alunos, os fazem enxergar o mundo em que vivem, o que deveria ou não ser feito, para melhorar isso ou aquilo. Porém, não é justo diminuir a carga horária dos estudantes, justamente quando eles mais precisam se preparar para concorrer ao ingresso no ensino superior.
Haha...talvez seja essa a intenção não é? Incapacitar os alunos, para tornar os índices de educação de país subdesenvolvido cada vez mais "corretos".
Ou talvez o governo queira que só os melhores dos melhores ingressem nas universidades, só que estes devem inventar um jeito de conseguir aprender o necessário porque o governo não vai ajudar nisso também não é? Ele já é responsável por todos esse planos políticos esplêndidos, que ajudam os que não tem condições de custear uma graduação. Como o governo é bonzinho
Ele também não precisa super visionar a educação do país, vendo o que está ou não funcionando não é? Afinal de contas, seus filhos têm o melhor obviamente. A gente pagar os nossos impostos para manter esse país é só um mero detalhe, a gente não precisa vê-los retornando para a população em forma de obras que melhorem a qualidade de vida, claro que não para que??
Na minha escola, por exemplo, eu tenho um professor que chega na sala de aula, ele é substituto, se senta na carteira dele e passa a pagina do livro da matéria para a gente e espera que a gente entenda sozinhos.
Ah O único detalhe é que ele dá aula de Química e, sinceramente, eu nunca vi ninguém aprender alguma coisa de Química SÓ lendo um livro. Eu não fui à última aula dele, mas me disseram que ele resolveu explicar a matéria, tomara se não vamos ter que tomar providências quanto a isso na administração da escola.

minha trilha sonora